Esta vez desde Recife, Brasil, platicando con Adriano, quien
participa como guitarrista y vocal en algunos proyectos como son: Pröjjetö Macabrö y Terrör Algüm, quienes hace unos años estuvieron de gira por tierras
aztecas.
1.- PD. ¿Qué tal Adriano, como estas? Adriano: Estou
sobrevivendo, no meio do caos e do cotidiano cheios de altos e baixos, mas
sempre resistindo.
2.- PD. ¿Qué nos puedes decir acerca de la escena punk en
Recife? Y tu,¿Cómo vives el punk? Adriano: A cena punk de Recife é composta por vários indivíduos,
cada um com suas convicções e produções. Porém, poucos eu consigo ter uma
convivência, devido a minha individualidade e minha vivência perspicaz. Mas
acredito que estamos passando por um momento bem produtivo, basta pesquisar que
sempre tem algo sobre a cena punk de Recife.
Já tive momentos de profunda vivência punk,
24 horas de visu, bêbado como qualquer jovem com todo gás, isso final dos anos
90 e começo do século 21. Hoje sou o mesmo punk, mas trabalho, tenho uma
família, não bebo tanto devido minha saúde, mas sempre estou produzindo com
minhas bandas, distros, e estou pensando em retornar aos meus zines, não
esquecendo de exaltar a nossa essência subversiva, de contracultura marginal
punk, visual e expressão de indignação. Punk muito mais que palavras, apenas
vivêqqncia e resistência.
4.- PD. ¿Quiénes fueron tus influencias musicales? Adriano: Minhas
influências nos anos 90 sempre foram as bandas clássicas como Discharge, GBH,
Varukers, Kuro, Kaaos, Cólera, Ratos de Porão, Restos de Nada, Replicantes,
Devotos do Ódio, Câmbio Negro HC...depois conheci o movimento anarcopunk no
Brasil, fui influenciado diretamente pelas bandas Pós Guerra, Execradores, Lixo
Urbano, Descarga Violenta, Bosta Rala... Atualmente tenho escutado DHK,
Besthoven, FZ10, Charged SS, Lucha Autônoma e etc.
5.- PD. ¿Cuáles fueron tus influencias intelectuales? Adriano: Me
baseio muito na literatura anarquista libertária, chegando ao ponto do
niilismo, alguns zines de amigos punks me influenciam, até o poeta Augusto dos
Anjos tem influência direta nos meus pensamentos. Mas as bandas punks como
Crass, Coquetel Molotov e Cólera sempre me surpreenderam com sua
intelectualidade, acaba me influenciando e agregando valores intelectuais.
6.- PD. ¿Qué libros nos puedes recomendar? Adriano: Te
recomendo um livro chamado "Eu" de Augusto dos Anjos e outro livro
"Uma Filosofia Radical do Meu Eu" de Max Stirner. Atualmente estou
lendo muitos funzines do amigo André Pernal e recomendo os zines da Márcia
Miranda da Pós Guerra, zine Musta.
7.- PD. Puedes explicarnos ¿A qué se deben los nombres de
las bandas donde participas: Projjeto Macabro / Terror Algüm y quienes las
integran?
Adriano: A
Pröjjetö Macabrö era composta por mim Onairda e Vando Sujeira, mas infelizmente
a banda não existe mais, está parada. Continuo com a Tërrör Älgüm onde esse ano fez 18 anos de
existência, onde atualmente é formada por mim e Roberto. Fora a Tërrör Älgüm eu
toco na clássica Derriba Tus Muros, uma banda de duas décadas e meia de
existência, e toco no novo projeto chamado Estrupíciö com André Pernal e
Leandro Yeison da Colômbia. A Tërrör Älgüm significa o medo do nada, onde não
podemos criar situações inexistentes, apenas vivenciar algo que sentimos.
Derriba Tus Muros significa derrubando as fronteiras, Estrupíciö significa algo
detestável, barulho, ruído, insuportável. E Pröjjetö Macabrö significa apenas o
fim da vida, todos os nomes das bandas com toda certeza tem um sentimento de
uma vivência constante.
8.- PD. ¿Cuál ha sido su perspectiva acerca de la escena
Mexicana cuando vinieron de gira? Adriano:O
México sempre me surpreendeu, é uma cena que eu admiro muito, desde os punks a
própria subcultura gótica. Tive o prazer de ir duas vezes ao México
participando de duas turnês, uma com a Pröjjetö Macabrö e outra com a Tërrör
Älgüm e só me agregou valores contra culturais dentro do punk. Respeito
totalmente os punks hardcores mexicanos AWEBIX.
9.- PD. ¿Qué otros países han visitado y que nos puedes
decir sobre las escenas donde estuvieron? Adriano; Fora
do Brasil só fui ao México, e teve uma turnê na América Latina mas foi
cancelada, tenho muitas propostas para ir na Argentina, Chile, Peru e Colômbia.
Estou me planejando para futuras turnês.
No ano de 2016 a Tërrör Älgüm iria fazer uma turnê em Portugal, mas
infelizmente meu visto foi negado e fiquei sem tantas expectativas. O que posso
falar é que o Brasil é um grande caos cultural, vários seguimentos dentro do
punk, onde cada um cria sua própria realidade no meio da miséria e violência.
10.- PD. ¿Qué diferencia encuentras entre la escena
brasileira y la mexicana?
Adriano: No
México tem muito mais punks, vejo que é de geração para geração mesmo, quando
eu fui aí percebi a essência punk entre as famílias. No Brasil infelizmente
existem muitos punks de temporadas, aparecem e desaparecem do nada, só os reais
persistem nessa magnitude, o resto é moda. Mas não menosprezando tanto minha
realidade, existem produções sinceras, radicais e coerentes, apenas questão de
tempo para encontrar. Vale salientar que
conquistei amigos sinceros no México de extrema confiança e simpatia, pois foi
daí que surgiu muitas inspirações.
11.- PD. ¿Qué sigue para los proyectos Projjeto Macabro /
Terror Algüm? Adriano: Como
falei anteriormente das duas bandas que você citou, só estou produzindo com a
Tërrör Älgüm onde em breve estarei gravando novo álbum, em comemoração a quase
duas décadas.
12.- PD. ¿Tienes pensado visitar México de nuevo? Adriano: Claro!
Penso em levar minha companheira e meu filho para conhecer as pirâmides aztecas
e rever grandes amigos que conquistei nas ruas de México. Tomar um pulque e
algumas doses de mescal.
12.- PD. ¿Algún contacto? Adrianoprojjetomacabro@gmail.com ou
adrianosantos/torasdistrohk Caixa postal: 253 CEP: 50010-970 Recife, Pernambuco, Brasil.
13.- PD. ¿Algo más que quieras agregar? Adriano: Gracias
por compartilhar das minhas ideias, te mando saludos de Brasil e um até breve.
Força e resistência punk hardcore.
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